quinta-feira, 15 de julho de 2010

No Palmeiras, Felipão diz que clube não é trampolim para seleção


O sonho do torcedor de ter um comandante de peso no futebol, com histórico vencedor no clube, foi oficializado na manhã desta quinta-feira. Depois de dez anos distante do Palestra Itália, o técnico Luiz Felipe Scolari volta a comandar o Palmeiras. O treinador assinou contrato de dois anos e meio, após ganhar bagagem internacional, comandando a seleção portuguesa, o Chelsea, da Inglaterra, e o Bunyodkor, do Uzbequistão. A tarefa do renomado treinador é recolocar o time palestrino no caminho dos títulos de expressão no cenário nacional. Mas o assunto seleção brasileira não poderia deixar de ser o principal na primeira entrevista do treinador. Afinal, ele foi apontado pelo povo brasileiro em diversas pesquisas como o nome ideal para assumir o comando do Brasil após a saída de Dunga. Felipão foi enfático ao explicar que não está pensando em seleção neste momento, e sim no Palmeiras.

- Eu me apresento hoje com intuito de trabalhar no Palmeiras. Pela milésima vez respondo sobre isso. Nunca trabalho em um lugar com segundas intenções, pensando em outra situação. Se tiver de sair solicitado por A ou B, isso vai ser comunicado ao presidente do clube e resolvido da melhor forma para todos. Venho me apresentar ao Palmeiras, e é ele que fará parte da minha vida. Não estou preocupado com o que vai acontecer, e sim com quem me trouxe, que é o Palmeiras. Agradeço a manifestação do povo brasileiro, a lembrança depois de tantos anos, mas meu foco é o Palmeiras - afirmou o treinador, arrancando aplausos dos presentes.

Perguntado se aceitaria dividir o trabalho entre o Palmeiras e a seleção, já que o Brasil não precisará disputar eliminatórias por ser o país que receberá a Copa de 2014, o treinador palmeirense brincou com a situação.

- Nem assinei contrato ainda. Vou pedir aumento (risos). Pelo amor de Deus. A única certeza é que estou no Palmeiras e vou fazer meu trabalho para que a equipe tente e evolua como imaginamos. Não vamos alimentar uma situação que não existe.

minha esposa entendeu que não era a hora de voltar ao Brasil. Tinha acertado com Gilberto e Belluzzo que viria depois de ter conversado bastante, e que no dia 15 estaria aqui. Se houver algo envolvendo meu nome no futuro, será passado ao Belluzzo. Sempre representarei o Brasil, fiz amizade com a maioria dos técnicos de outras seleções. Quando vierem para a Copa, vão me procurar.


Fonte: globoesporte.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário