segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alheio aos resultados dos rivais, Diego Souza nega que Palmeiras seja 'amarelão’

Há quatro partidas sem vencer, o Palmeiras vê a ponta da tabela ameaçada pelos concorrentes. E também se vê como alvo de críticas por conta da queda de rendimento que a equipe apresentou, justamente quando o Brasileiro caminha para sua reta final. Mas mesmo ciente de que os rivais ameaçavam encostar na liderança alviverde no último fim de semana, o meia Diego Souza preferiu não acompanhar a rodada da competição. De folga no domingo, o atleta usou o tempo livre para aproveitar a família. Antes com cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Palmeiras tem agora um ponto de diferença para o Atlético-MG -54 a 53.

- Fiquei sabendo (dos resultados) hoje. Ontem preferi ficar com a minha família e descansar. Mas já esperávamos essa aproximação. Mesmo com muitos clássicos, sabemos que a concorrência é forte – disse Diego Souza.

Nos últimos quatro jogos, o Palmeiras somou apenas um ponto, no empate com o Avaí, no Palestra Itália. Depois foram derrotas para Náutico, Flamengo e Santo André. Os resultados ruins fizeram com que a equipe perdesse a folga na frente. Com os adversários vencendo seus jogos, essa “gordura” começa a chegar ao fim.

As críticas pela queda de rendimento da equipe são contestadas pelo meia Diego Souza, um dos principais articuladores da equipe e líder do time, ao lado do goleiro Marcos. De acordo com o camisa 7, o Palmeiras começará a mostrar a partir desta quinta-feira, contra o Goiás, no Palestra Itália, que nomes como “pipoqueiro” não cabem ao elenco.

- O Palmeiras foi massacrado, nos chamaram de pipoqueiros e falaram que estávamos amarelando. Mas isso não nos atrapalha, pois sabemos que somos um time de homens. Teremos um jogo difícil na quinta e precisamos ganhar. Teremos sete decisões daqui para frente e queremos sorrir no final mais que os outros – comentou.

O Palmeiras fica os próximos três dias em Atibaia, onde se prepara para o jogo com o Goiás. O técnico Muricy Ramalho organizou a equipe para treinar sempre em dois períodos, com testes físicos pela manhã e treinos táticos durante a tarde, momento em que a imprensa não terá acesso ao hotel onde a delegação está hospedada.

Fonte: globo.com

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