Fim do sonho do bicampeonato. Apesar da luta, o Palmeiras ficou no 0 a 0 com o Nacional nesta quarta-feira, em Montevidéu, e está eliminado da Libertadores. Como empatou por 1 a 1 no jogo de ida, no Palestra Itália, a equipe brasileira precisava ao menos repetir este resultado para levar a partida para os pênaltis. Os uruguaios, desta forma, se classificam para a semifinal da competição por causa do gol marcado fora de casa. Aos palmeirenses ficou ainda a sensação de que a história poderia ter sido diferente se o árbitro não tivesse ignorado um pênalti ainda no primeiro tempo.
Na próxima fase, o Nacional terá pela frente o vencedor do confronto entre Estudiantes e Defensor, que se enfrentam nesta quinta. No jogo de ida, os argentinos venceram por 1 a 0 fora de casa e estão com a vantagem.
Bola no travessão e pênalti não marcado
Apesar da pressão da torcida local, que lotou o Centenário para empurrar o Nacional, os jogadores palmeirenses não se acuaram no campo de defesa. Nos primeiros minutos da partida, as duas equipes erraram muitos passes e o jogo ficou preso no meio-de-campo. A primeira boa oportunidade foi dos brasileiros, aos oito minutos. Cleiton Xavier bateu escanteio da esquerda e quase fez gol olímpico. O goleiro Muñoz chegou a desviar a bola, que bateu no travessão e ficou bobeando dentro da área, mas nenhum palmeirense conseguiu aproveitar o rebote.
Com dificuldades de penetrar na defesa adversária, o Nacional passou a apostar nos chutes de longa distância para abrir o placar. A mais perigosa aconteceu aos 16 minutos. Dominguez mandou uma bomba em cobrança de falta e Marcos, no centro do gol, espalmou para o lado. Aos 24 minutos, foi a vez de Romero subir ao ataque e, com um chute forte, assustar os palmeirenses. A bola, no entanto, subiu demais.
Mais efetivo com os avanços pelas laterais, o Palmeiras chegou perto de abrir o placar aos 30 minutos. Diego Souza recebeu bom passe dentro da área e finalizou, Keirrison desviou a bola, que foi por cima do gol com o goleiro Muñoz já batido. Dois minutos depois, os uruguaios reclamaram que a bola bateu na mão de um defensor alviverde após um bate-rebate na área, mas o árbitro não viu irregularidade e mandou o lance seguir.
Aos 43, foi a vez de os brasileiros reclamarem, e pelo mesmo motivo. Armero desceu pela esquerda e fez o cruzamento, cortado com a mão por Coates, do Nacional. O árbitro assinalou somente o escanteio. Revolta geral na equipe alviverde.
Obina perde grande chance perto do fim
O Palmeiras voltou do vestiário com a pressão ainda maior de chegar ao primeiro gol, mas encontrou um jogo amarrado, cheio de faltas e poucas oportunidades criadas. O tempo corria e os brasileiros só conseguiam entrar na área adversária com bolas aéreas, o que facilitava a vida dos defensores do time uruguaio. Vendo a dificuldade da sua equipe, Luxemburgo aumentou o poder ofensivo com as entradas de Ortigoza e Obina nos lugares de Willians e Marcão.
O primeiro lance de real perigo do Palmeiras aconteceu somente aos 25 minutos, justamente com os jogadores que entraram no segundo tempo. Ortigoza tocou boa bola para Obina dentro da área, o atacante girou e bateu, mas o chute saiu torto, à esquerda do gol de Muñoz.
Jogando sem se expor muito, o Nacional quase não fez o goleiro Marcos trabalhar. Em raro lance de ataque bem trabalhado, aos 30 minutos, recebeu um cruzamento da direita e, de entrada da área, mandou uma bomba. A bola, no entanto, subiu demais. O lance de mais perigo, e quase arrancou o grito de gol dos palmeirenses. Aos 39, Ortigoza desceu pela esquerda e cruzou na medida para Obina, que desviou de cabeça e a bola passou rente à trave do Nacional.
No minuto seguinte, os uruguaios quase se aproveitaram bem do desespero alviverde. Em um rápido contra-ataque, Garcia ficou de frente para Marcos e tocou na saída. A bola mansamente saiu à esquerda do gol.
Fonte: globo.com
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário