A falta de grandes nomes disponíveis no mercado brasileiro fez o Palmeiras olhar por cima da fronteira para encontrar um técnico. Depois do fracasso nas negociações com Muricy Ramalho, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo revelou que recebeu de Luiz Felipe Scolari a indicação para contratar o uruguaio Jorge Fossatti e elogiou bastante o argentino Oscar Ruggeri No entanto, descartou os gringos.
- O Felipão falou do Fossati – disse o dirigente encerrando a entrevista coletiva de sábado, após a goleada por 4 a 1 sobre o Náutico, no Palestra Itália, pelo Campeonato Brasileiro.
Fossati é quase um desconhecido no Brasil. No entanto, na última quinta-feira, conquistou a Recopa Sul-Americana pela LDU-EQU vencendo o Internacional. O currículo dele, aliás, é vasto, com passagens por River Plate-ARG, Peñarol-URU, Cerro Porteño-PAR, Danúbio-URU, Colón-ARG, Al-Saad, além das seleções uruguaia e do Qatar. Os principais títulos são: campeão uruguaio (96), Torneio Apertura do Paraguai (97) e Campeonato Equatoriano (2003). Como goleiro, se destacou no Peñarol-URU e passou também por Coritiba e Avaí no fim da carreria.
A diretoria do Palmeiras, porém, garante ser impossível contratar um técnico estrangeiro no meio da temporada, já que ele não teria tempo para conhecer o elenco e os resultados ficariam prejudicados. O exemplo a ser seguido é o de Daniel Passarella, na passagem apagada pelo Corinthians, em 2005. Outro nome que agrada é Oscar Ruggeri, ex-zagueiro argentino, que dirigiu o San Lorenzo-ARG.
- O problema do treinador estrangeiro é chegar no meio da competição sem conhecer a “gororoba”. Tenho admiração pelo Ruggeri, acho um treinador interessante, mas não dá para trazer. É só lembrar do Passarella no nosso co-irmão, né? Não foi legal – completou Belluzzo.
Fonte:globo.com
domingo, 12 de julho de 2009
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